Saída às 08.00 horas, em direção a Sintra, com curtas
paragens pelo caminho. Já acompanhados da Guia de Turismo Ana Cristina,
chegámos a Sintra, o único lugar do País em que a História se fez jardim,
segundo Virgílio Ferreira e com o nosso pleno acordo. Iniciámos o nosso
passeio com uma "doce" visita pelas estreitas ruelas históricas em
direção à Fábrica Constância Piriquita, para a aquisição dos típicos
"Travesseiros" e "Queijadas de Sintra", doce ancestral que
vem já da Idade Média. Caminhámos, em seguida, para o Palácio da
Regaleira que é o edifício principal e o nome mais comum da Quinta da
Regaleira. Também é designado Palácio do Monteiro dos Milhões,
denominação associada à alcunha do seu antigo proprietário, António
Augusto Carvalho Monteiro. O palácio está situado na encosta da serra e a
escassa distância do Centro Histórico de Sintra,
Carvalho
Monteiro, pelo traço do arquitecto italiano Luigi Manini, transforma
a quinta de 4
hectares num palácio rodeado de luxuriantes jardins,
lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados
alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz. Modela o
espaço em traçados mistos, que evocam a arquitectura românica, gótica,
renascentista e manuelina.
A
Quinta da Regaleira é um lugar para se sentir. Não basta contar-lhe a memória,
a paisagem, os mistérios. Torna-se necessário conhecê-la, contemplar a
cenografia dos jardins e das edificações, admirar o Palácio, verdadeira mansão
filosofal de inspiração alquímica, percorrer o parque exótico, sentir a sua
espiritualidade. Lamentavelmente o tempo disponível para esta
visita não foi muito, daí que ficámos apenas pelo exterior, tendo de regressar,
para o almoço conjunto, no Restaurante "Tirol". Tanta coisa ficou por
ver... Quem sabe, talvez noutra ocasião...O Palácio Nacional de Sintra, o
Ex-Libris da Vila, o Palácio Nacional da Pena... Visionámos, ao longe, o
Castelos dos Mouros. Saímos depois para Lisboa, passando por Estoril e Cascais,
com a sua costa de mar agreste, os seus inúmeros Chalets apalaçados, o Casino
Estoril, a zona de Belém, onde começamos a ficar completamente embrenhados no
trânsito, num Pára-Arranca que nos fez palpitar o coração, com receio de não
chegarmos a horas ao Circo do Soleil. Mas é Natal, Deus é Grande e tudo se
resolveu atempadamente. O espetáculo. "Quidam" agradou, mais a uns do
que a outros, creio que desiludiu um pouco, em relação à expetativa do que o
nome nos habituou.
Regressámos em boa hora, numa viagem calma e alegre, animada
por algumas vozes da nossa Uati e não só.
Aqui deixamos também o nosso obrigada à Agência Simply
Travel, à Guia Ana Cristina e ao motorista que nos acompanhou, o sr.
Joaquim.
Até à próxima e Boas Festas.